O modelo das placas de ruas espalhadas pela cidade foi criado em 2006 pela antiga Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), ligada à Prefeitura de São Paulo. O projeto teve a iniciativa de destacar a abreviação popular do endereço em fontes garrafais. Na época, todas as 72 mil placas da cidade foram trocadas pelos novos modelos.

Placa Brigadeiro

Com exceção das placas de ruas do centro histórico, que são brancas, todas elas têm, obrigatoriamente, a cor azul, o texto na fonte Helvética e uma película refletiva que permite que, mesmo à noite, o motorista enxergue a placa a até 100 metros de distância. No canto direito inferior, a numeração abaixo do nome “Sé” indica a distância em quilômetros do endereço até o marco zero da cidade.

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Em 2010, além do nome da rua e do CEP do logradouro, as placas ganharam ainda uma mini-biografia do homenageado, além de uma faixa colorida representando a região em que o endereço está localizado, da mesma forma adotada pela rede de ônibus da cidade.

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A medida teve como objetivo facilitar a sinalização, já que, antes disso, não havia padrões. Até 2006, cada subprefeitura tinha a liberdade de escolher a empresa que fabricaria as placas de suas ruas. Era de praxe o uso da cor azul, mas não havia especificações quanto à fonte das letras e à quantidade de informação disponibilizada no espaço.

placa-da-rua-joao-cachoeira Placa-Rua-Mickey

O novo modelo de placas fez tanto sucesso na cidade que ganhou um gerador automático na internet. É só acessar o site Marmota.org e preencher um simples formulário para criar sua própria placa, aos moldes das que habitam as ruas de São Paulo. Vejam como ficou a nossa:

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