O Shopping Abasto, em Buenos Aires, tem uma lanchonete kosher da rede McDonald’s. Foi de lá que eu trouxe essa toalhinha de bandeja, explicando como funciona a loja.
Em São Paulo, ainda não temos McDonald’s kosher, mas o Blog do Curiocidade preparou um roteiro de comida kosher (a maioria dos estabelecimentos fica no bairro de Higienópolis, onde há uma grande concentração de judeus ortodoxos). Para ganhar o selo kosher, a comida precisa ser preparada sob supervisão de um rabino, seguindo as regras da Torá, o livro sagrados dos judeus. Confira:
Pastelaria Via Babush
Os proprietários são Danilo Waissmann e seu pai, Maurício. Os dois são judeus. Todos as opções do cardápio são kosher. A carne é de soja, e não se mistura com queijo (nem nos recheios), e a gordura animal não passa nem perto da cozinha. “A farinha é bem peneirada para ver se não tem nenhúm resíduo de bichos”, acrescenta Danilo. Todos os dias, um auditor rabínico supervisiona o preparo dos pastéis. Entre os clientes, não há apenas judeus. Os pastéis sem ingredientes de origem animal atraem também vegetarianos e veganos. A casa foi inaugurada em abril. “Não tinha nenhuma pastelaria kosher em São Paulo, por isso resolvemos abrir. Tem judeu que sempre comeu kosher e chega aqui sem nunca ter comido um pastel na vida.” O pastel de queijo custa R$ 6,50.
Rua Barão de Tatuí, 115, Santa Cecília, 3494-0000.
Sushi Papaia
Das três unidades da rede de comida japonesa, uma é kosher. Isso significa que não há sushis preparados com crustáceos, moluscos ou qualquer outro tipo de fruto do mar não recomendado pela tradição judaica. É permitido apenas o consumo de animais que tenham escamas e barbatanas. Por isso, vende exclusivamente opções de atum, salmão e robalo. O combinado Jô Especial (R$ 132) vem com 40 peças de salmão. Outro destaque é o temaki de atum (R$ 17,80).
Praça Vilaboim, 31, Higienópolis, 3824-0400.
Burgguer’s K
A supervisão é feita por dois rabinos. São três unidades da hamburgueria, mas apenas a de Higienópolis serve lanches kosher. O cardápio é o mesmo das duas primeiras lojas, mas com adaptações. Não há cheeseburguer, pois queijo e carne não podem estar no mesmo lanche. O sorvete também teve sua receita alterada, e é feito com creme vegetal. Um dos mais pedidos é o Big Burgger (R$ 23,90, com cebola picada e molho da casa), além do Pic Tradicional (R$ 26,90, com salada e maionese).
R. Goiás, 108,Higienópolis, 3662-5121.
Nur
O restaurante, inaugurado em 2006, serve só comida kosher. “Eu vi que tinha demanda e decidi abrir”, diz o proprietário, Daniel Marciano, que é judeu. Segundo ele, o cardápio está prestes a ganhar algumas novidades. Uma delas será o Short Rib – um quilo de carne do tipo Angus, com acompanhamento à escolha do cliente. Entre as opções, arroz marroquino e batata assada. Serve de duas a três pessoas. Daniel calcula que o preço será em torno de R$ 85.
R. Tupi, 792, Santa Cecília, 3666-4992.
Pizzaria Bráz
Na primeira segunda-feira de cada mês, há pizzas kosher na unidade de Higienópolis, com supervisão da produção por um rabino. Há sabores exclusivos do cardápio especial, como mussarela com abobrinha e parmesão (R$ 51) e mussarela com manjerição, tomate e pesto de azeitonas pretas (R$ 51). Atenção: o serviço de delivery não faz entrega das pizzas kosher.
R. Sergipe, 406, 3129-8151.
Cantina do Berô
A casa serve pratos típicos da culinária italiana. Há massas, peixes e saladas, mas o forte, segundo a proprietária Judite Furgang, são as pizzas. A mais popular é a de mussarela. A pizza de 8 pedaços sai por R$ 23. “Como o nosso queijo é de fabricação própria, a gente consegue manter um preço mais acessível”, diz Judite.
R Padre. João Manoel, 881, Jardins, 3064-9022
Super K
Supermercado especializado em itens kosher. Nas prateleiras, há desde frutas e verduras produzidos de acordo com as especificações da Torá até itens industrializados que não contêm gordura animal na composição, como cereais, refrigerantes e batatas fritas. O supermercado também vende quitutes típicos da cultura judaica, como o chala (pão doce trançado) e o beigale (rosquinha salgada).
R. Traipu, 66, Pacaembu, 3663-3030
Pardess
O supermercado existe há 10 anos. Há produtos nacionais e importados, como queijo, bolachas, bolos, macarrão e gelatina, todos com o selo de certificação kosher. “São produzidos com gordura vegetal”, explica a gerente Miriam Eliezer, que é judia. A maioria dos clientes são judeus, mas há também pessoas com intolerância a lactose. Os preços são mais altos que os produtos comuns. O litro de leite kosher, por exemplo, custa R$ 3,70 (o comum custa entre R$ 2,40 e R$ 3).
R. Padre João Manoel, 732, Jardins, 3068-9093.
Pricake
Todos os sabores de mini-cupcakes são kosher. A produção é vegana. Diariamente, uma mashguiacha (supervisora da cozinha judaica) analisa os ingredientes e a preparação, seguindo as normas do Torá. A receita não leva leite ou qualquer um de seus derivados.
Av. Higienópolis, 467, 2506-8225.
Fifi Doces
Cerca de 80% da produção da marca é feito segundo os preceitos da cozinha kosher. “Eu pertenço à colônia judaica. Os judeus têm uma exigência sobre quais doces e quais ingredientes podem consumir, e é uma coisa que eu sei fazer. Por isso, não é problema pra mim”, diz a proprietária Fifi Turkie. A empresa faz doces apenas por encomenda para eventos. Segundo Fifi, o quitute que faz mais sucesso é o marrom glacê (R$ 5 a unidade).
R. Fonseca Teixeira, 102, Morumbi, 3031-5273.
O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo
A receita do doce é de Lisboa. A marca chegou a São Paulo em 2007, e hoje tem treze unidades na cidade. Os três tipos de bolo de chocolate (tradicional, meio amargo e sem açúcar) são preparados de acordo com as regras da cozinha kosher. A última visita de um rabino à fábrica foi no início deste ano. O bolo não leva farinha nem fermento. É feito com mousse de chocolate intercalado com camadas de merengue. As fatias custam R$ 9,90 (meio amargo e tradicional) e R$ 12,90 (sem açúcar).
R. Oscar Freire, 125, Jardins, 3061-2172, e mais 12 endereços.
Kosher Delight
A padaria kosher existe há 13 anos, e tem cerca de 100 tipos de pães, todos produzidos com gordura vegetal. Também vende leite, queijo e manteiga com selo kosher. O proprietário, José Marcelo Morgemsztern, é judeu. “A maior parte dos clientes são judeus, mas nós estamos começando a atingir outros públicos que não o religioso: pessoas com problemas com lactose e vegetarianos”, diz ele. O quilo do pão francês custa R$ 9,50.
Baronesa de Itu, 436, Higienópolis, 3661-3106.
Mehadrin
Fundado há 30 anos, o açougue só vende carne kosher. Os rabinos da empresa vão até o frigorífico supervisionar o abate e selecionar qual carne pode ser considerada kosher. Não pode haver sofrimento para o animal. Se o boi derramar uma lágrima durante a matança ou tiver alguma mancha atípica pelo corpo, por exemplo, o alimento não serve para o consumo. São utilizados apenas cortes da parte dianteira do boi. A carne kosher é bem mais cara que a comum. Um quilo de coração de paleta (também conhecido como braço) custa R$ 45,90. Em açougues comuns, o preço varia entre R$ 13 e R$ 14.
R. Costa e Silva, 46, Higienópolis, 3667-9090. R. Prates, 689, Bom Retiro, 3017-5500.
Mansão França
O bufê tem a opção de festas em que são servidos apenas pratos preparados de acordo com a cozinha kosher. Entre os pratos do jantar, há opções como salmão e robalo. Todos os doces são feitos com leite kosher, e os demais produtos utilizados na cozinha também vêm com selo de certificação. “Dá para dizer que 70% das nossas festas são kosher”, diz a diretora Gisele França. “A maioria são casamentos e bar-mitzva, que é a festa da maioridade do menino judeu quando ele completa 13 anos”.
Av. Angélica, 750, Higienópolis, 3662.6111.
Red Gastromia
O buffet monta menus personalizados para casamentos e eventos corporativos. Entre as opções, há o cardápio kosher, que custa 20% a mais que o comum. “O custo é maior. O preço do queijo kosher é praticamente o dobro, por exemplo. Outro custo a mais é a supervisão rabínica, é como se eu estivesse com um ‘funcionário’ extra”, justifica um dos proprietários, David Deutsch. Uma das opções do cardápio é o acarajé kosher. Em vez de camarão, leva certos tipos de peixe (segredo que o chef Marcelo Zanelatto não revela) que dão o sabor semelhante ao quitute.
R. Alves Guimarães, 1.458, Pinheiros, 3872-2993.
All Kosher
O mercado tem como público principal os judeus ortodoxos da região de Higienópolis. Entre as opções oferecidas, estão o guefilte fish, tradicional bolinho de peixe, o borscht, uma sopa de beterraba, e o farfel, massa de macarrão cortada em cubos. A casa também oferece itens especiais para o Pessach, a Páscoa hebraica.
Alameda Barros, 391, loja 12, Santa Cecília, 3285-1131
Empório Zilanna
Anna e Zilda Gonçalves, mãe e filha, são católicas, mas têm um restaurante de comida judaica. Elas eram feirantes na rua Mato Grosso, em Higienópolis. Cansadas de acordar tão cedo, decidiram tentar outro negócio: alugaram um bar na esquina das ruas Itambé e Sergipe e o transformaram em mercearia especializada em frios e laticínios. Ao perceber que a maioria dos clientes era judia, apostaram nesse filão. As duas passaram a viajar constantemente para Israel para aprender cada vez mais a respeito das tradições do país. O Empório Zilanna (que foi batizado usando uma mistura do nome das fundadoras) vende produtos com selo kosher e tem até garçons que falam o iídiche, idioma dos judeus.
R. Itambé, 506, Higienópolis, 3257-8671
Viena Kosher Express
Nada mais adequado a um hospital israelita do que um restaurante kosher. Desde 2003, o Viena do Hospital Albert Einstein serve refeições dentro dos preceitos judaicos. O bufê, que custa R$ 51,90 o quilo, tem pratos como o polpetone de salmão e o varenike (ravióli feito com batata e cebola). Na sobremesa, os visitantes podem degustar uma cheesecake de frutas vermelhas.
Av. Albert Einstein, 627, Morumbi, Hospital Albert Einstein, 3747-0647
(Com colaboração de Karina Trevizan)
Parabéns pela reportagem!!!
isso é a coisa mais chata do mundo, regras pra comer, se vestir, falar, baseado no torá…
na ultima mostra d cinema, ganhei uns ingressos, e fui assistir um filme no cine sesc da augusta, e por falta d opção, assisti um documentario sobre kosher…foi a unica vez na minha mísera vida, q sai do cinema em 20 min d exibição…
Azar ‘e seu bicho. eu to comendo kosher e to irado
Marcelo, a [unica coisa certa em seu coment[ario, e que posso concordar [e que tens uma “mísera vida”.
Ignorancia a sua,todos tem sua cultura,educação,habitos e vc provavelmente nunca saiu do Brasil e ainda é um ignorante que nao sabe se quer respeitar o proximo!!
Caro Marcelo, regras para comer, se vestir, falar… toda a sociedade têm.. a diferença é por onde essas “regras” se baseiam!!
Eu prefiro me basear em regras divinas…. sem erro e com certeza com muito mais sabedoria do que as regras feitas por nós simples seres humando
Não sou judeu, mas posso afirmar que eles só chegaram até esse ponto da humanidade, tão evoluídos, é porque seguiram suas regras. Regras são chatas, mas um dia todos temos que obedece-las. Disso depende nossa sobrevivência.
Olha, tá cheio de gente por aí que opta por regras para se alimentar pelos mais diversos motivos. Porque um guru qualquer inventou uma moda, porque tem dó de comer coisas que andam, porque o ortomolecular sugeriu que o molibdênio deve estar alto… Estas regras de kashrut seriam obrigatórias apenas para quem é judeu – e ainda assim, a pessoa tem seu livre arbítrio para escolher o que quer ou não fazer. Como tudo na vida. As mães ensinam a não enfiar o dedo no nariz. Se você o faz, é escolha sua.
Regras são chatas. Sem exceção. Até lavar as mãos antes de comer pode ser chato. Se não quiser, não o faça. Mas não precisa ridicularizar em público quem o faz. Conheço várias pessoas que não são judias e comem kasher por opção, porque sabem que, se as regras da kashrut foram seguidas, o produto final será higiênico e de boa procedência. Fique à vontade para comer o churrasquinho de gato no Pacaembu.
Marcelo, não entendi o que motivou seu comentário.
Isso tudo é para judeus, e digo mais… para os judeus que seguem determinadas linhas e niveis de cumprimento dos mandamentos, popularmente dizemos… “isso é para judeus religiosos”.
Se você não é judeu, não tem como compreender as “regras para comer, vestir, falar”.
Tudo o que fazemos é baseado na Torá, tal qual um proprietário de um carro zero segue o manual do fabricante para manter o veículo em condições de uso, nós seguimos o manual do fabricante (a Torá) para manter nossos corpos dentro das normas que o fabricante divino (o Criador) determinou.
É triste saber que você considera sua vida “mísera”, pois na verdade sua vida é uma centelha divina, algo dado pelo Criador e portanto sua vida deveria ser “rica”.
Seguir o manual do fabricante pode impedir de um motor fundir.
Seguir a Torá de D’us pode impedir que a visa se torne “mísera”.
Uma resposta digna, sensata e fraternal!
B”H
Marcelo, sinto muito você achar bobagem tal preceito judaico. Com certeza se você puder seguir algumas regras alimentares contidas na lei Kosher sua saúde iria agradecer.
Q comentario infeliz, tem q ser mto idiota mesmo. Eu nao sou judeus, nao sigo a alimentaçao Kosher. Mas respeito e admiro a tradição de cada povo. E tbm, nao nada de errado em seguir uma alimentaçao bem saudavel como essa.
Eh por isso que provavelmente D’us nao te fez judeu!!!! vai la comer seu porquinho com catupiry e respeite ao proximo, ok?
Adelle fala que a saúde agradece quande se come kasher. Mas cigarros são kasher, gordura de galinha (e os judeus as comiam em qunatidades industriais) são kasher, assim como uma série de outros ingredientes bem prejudiciais à saúde. Enquanto isto, a carne de porco, que hoje tem menos gordura que a carne bovina não é kasher, e assim por diante. Religião é religião e ciência é ciência – convém não misturar. A kasherut não foi definida com base em critérios sanitários, se não seria possível evoluir com ela. Um último exemplo: o vinho kasher é feito igualzinho ao vinho não kasher, a única diferença é que ele deve ser feito por judeus. Vinho kasher é mais saudável?
Marcelo,
Você teve uma ótima oportunidade de aprender com a Torah
Que falta de respeito heim meu amigo!!
Não sou judia, mas achei bacana e respeito a crença de cada um.
Marcelo b
Por isso você está num ocidente livre, se você quiser seguir algo você segue, se não, não segue.
Já imaginou um pais onde a religião é imposta politicamente?
É por isso que deve ser combatido ao máximo tentativas de manipulação social, midia, populismo, etc…
Marcelo,não julgue as pessoas/religiões, respeite-as. Se é chato pra você, pode ser muito importante para outros. Na sua família, os seus pais e avós, não tinham nenhuma tradição que vocês respeitassem ou que era importante para vocês? Pois então, cada um na sua. Sou católica e tenho as minhas tradições, mas respeito muito a dos outros. A minha liberdade termina onde começa a liderdade do outro!
Para mim, a comunidade judaica eh muito mais do que isto. Ela esta muito bem representada em setores nas quais mostra sua especificidade, porem de forma harmoniosa e pertinente a sociedade maior. Acredito na importancia de cada comunidade poder guardar seus preceitos e tradiçoes, mas estou farto de ver a tao esclarecida comunidade judaica sendo apresentada apenas a partir desta particularidades! Cheeeeeeeeeeeeega!!!!!!!
Alberto, Uma vez o famoso estadista alemão almirante Otto Fon Bismark (leia-se f como v), responsável pela unificação da Alemanha, teceu o seguinte comentário:…..Quanto aos judeus, dêem tudo do que eles precisem e, em duas ou três gerações, eles desaparecem! Graças a D-us, ele estava redondamente enganado porque a sobrevivência do Povo de israel não depende da lógica, mas há uma pontinha de veracidade na afirmativa dele que nos faz pensar: A sobrevivência dos judeus, logicamente falando, depende de suas tradições de sua espiritualidade. Tire isto deles e dêem tudo, no âmbito material e a nação judaica, dispersa entre os quatro ventos do mundo e sofrendo um processo violentíssimo de aculturação, secularismo e desastrosa miscigenação, se volatizará. Porisso eu digo a vc, Alberto, cultive melhor seu judaismo, para não ter descendentes que além de não serem judeus sequer se lembrarão que você era judeu e que algum dia existiu!!!!! Kol Tuv!
Faço parte desta comunidade e pratico grande parte dos preceitos, mas nao acho justo que uma comunidade tao grande e diversa seja sempre representada por apenas um de seus varios setores, alias, que nao eh nem o maior e nem o que mais contribue com a sociedade maior!
As regras de casherut estão baseadas na Palavra do Eterno e nos estudos dos Sábios do judaísmo. Essas regras incluem até mesmo a forma menos dolorosa ou mesmo sem qualquer dor de se sacrificar um animal para alimento. As regras da Toráh (o Pentateuco que é também é usado pelos cristãos – Genesis, Exodo, Levítico, Números e Deuteronômio – ) em seus diversos aspectos, desde a circuncisão até as regras alimentares já foram por diversas vezes analizadas por especialistas no mundo inteiro e consideradas apropriadas. Nos EUA e em outros países em que se costuma pesquisar os costumes de outros povos e tirar proveito deles, uma considera parte da população não judia, cristãos e protestantes ou outros sem qualquer religião, optaram pela alimentação judaica e circuncidam seus filhos.
Faltou falar sobre o Pinati que tambem e kosher, fica na Brasilio Machado com a Alamdeda Barros e tem falafel, schwarma e outra coisas muito boas.
Pena que nao temos aqui no Rio… quando vao inaugurar o trem bala?!
Parabéns pela reportagem e Obrigada! O número de observantes da comida kasher é cada vez maior e São Paulo é uma cidade espetacular pois brinda aos seus moradores e visitantes com o pluralismo em todos os aspectos e viva a DEMOCRACIA E O RESPEITO PELAS DIFERENÇAS!!!
Faz parte das práticas judaicas se alimentar apenas de comida kasher – que em hebraico significa apropriado, adequado –, pois o povo judaico acredita que o alimento nutre não apenas o corpo, mas a alma. De acordo com o site Chabad.org, da Chabad-Lubavitch, instituição mundial de fomento à cultura judaica, a energia divina no alimento é a verdadeira fonte de sua capacidade de sustentar e nutrir o corpo.A comida kasher não é um tipo específico, assim como a italiana ou a francesa, pois os judeus vieram de várias partes do mundo. O termo refere-se aos preceitos que devem ser seguidos durante seu preparo. A partir daí o cardápio pode ir dos alimentos tradicionais da culinária judaica a pratos típicos orientais, mexicanos, italianos.Vantagens nutricionais
Afora as tradições, a forma como o judaísmo enxerga os alimentos também traz algumas vantagens do ponto de vista nutricional. “Quando pensamos no passado, em que não havia refrigeração e técnicas adequadas de conservação dos alimentos, os preceitos judaicos além de ter finalidade religiosa, acabavam contribuindo para a boa saúde”, diz Luci Uzelin, nutricionista e coordenadora do Serviço de Alimentação do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).
Uma das grandes regras é não misturar o leite e seus derivados à carne. Sabe-se que o leite prejudica a absorção do ferro proveniente dos alimentos pelo organismo. “Embora seja positivo do ponto de vista alimentar, esse não é o objetivo da prática. Quando se fala em não misturar leite e carne, os judeus praticantes separam panelas, talheres, louças e até a pia para cada um desses grupos de alimentos”, explica Luci. Nas refeições judaicas tradicionais, quando há carne não pode haver manteiga ou sorvete como sobremesa, por exemplo.
O consumo de peixe também acaba trazendo benefícios para a saúde. São permitidos apenas os pescados com escamas e barbatanas, entre os quais arenque, salmão, pintado, bacalhau e atum. As barbatanas e as escamas são barreiras à absorção de toxinas, como o mercúrio, que poderiam contaminar a carne.
Shalom Noemi!
Muito bom seu comentário, principalmente lembrando das condições precárias do passado. Foi uma lição para muitos que desconhecem o que é “Kosher”
O único lugar no qual vi um McDonald´s Kosher foi em Buenos Aires no Shopping do Abasto.
Muito interessante a matéria! Valeu!
Parabéns pela reportagem, eu católico não praticante, filho de católico ortodoxo, achei muito interessane e elucidativa.
O ingresso é de graça e você ai quer que seja bom ?
Apesar de ser de descendência judaica, acho que esta forma de comer é um absurdo!!!!
anna, ainda bem, que você se encomoda!….já é um começo!!
Muito legal esta iniciativa, não só para quem é observador da Toráh, como eu e minha família, mas para todos que querem se alimentar de forma adequada com saúde. Qualquer nutricionista que observar as ordens alimentares da Toráh verá a excelência de tais ordens escritas a 3 mil anos (ou mais), provando que o D’us de Israel quer que vivamos muito e com saúde. Tomara que logo chegue por aqui.
achei muito interessante, sou vegetariana e com certeza para os vegetarianos é uma otima opção.
vou tentar conhecer estes lugares.
Ótima a reportagem. Parabéns à comunidade judaica que no transcurso de milênios mantém os hábitos alimentares saudáveis e dentro da orientação de Deus.
É muito bom saber que a sociedade vem buscando, cada vez mais, opções alimentares saudáveis, e assim o comércio tende a satisfazer esse público. Quem ganha é a saúde da população.
Há também os produtos comercializados pela empresa Super Bom, que são todos com selo Kosher, porém nenhum de origem animal.
Yavé [Deus judaico da gibiblia] supostamente teria imposto regras alimentares para seus filhos ´´escolhidos´´ ?
. proibe camarão ? proibe filé de pintado , proibe uma lulinha frita , proibe uma costelinha de porco etc…..e um zilhão de bobagens e absurdos totalmente irracionais …
Mas DEUS Judaico-islamico cristão permite :
. escravidão
. pedofilia
. homofobia
. machismo
. violencia
. intolerancia racial
. extremo mal gosto alimentar
. genocidio
. infanticidio
. total falta de conhecimento sobre historia , biologia , fisica , geografia etc
Portanto ser Judeu e so comer comida KASHER é uma irracionalidade total…
Vamos lá,sabichão.
1) Estas leis faziam muito sentido a 2,000+ anos atráz, quando não tínhamos os avanços da sciência que temos hoje. Não comer carne de porco ou crustáceos fazia fazia muito sentido naquele tempo por cause de potenciais problemas da época (não existia geledeira, certo)?
2) Hoje em dia, segue Kosher quem tá afim. Não é uma questão de higiene, mas uma questão sócio-cultural. Eu não sigo, mas respeito quem está afim de seguir Kosher, Halal, não comer carne vermelha na sexta-feira santa, etc.
Live and let live. Qual o seu problema?
joao paulo, se seguissemos unica e exclusivamente a razao seriamos um robot como vc!
João Paulo, não ser judeu ou não concordar com a lei Kosher tudo bem, é seu direito. Mas, muito mais irracional é você fazer tais comparações sem sentido. YHVA não permite a maldade em nenhum aspecto. Comer ou não representa somente a inobservância de uma lei alimentar tradicional que foi importante em tempos antigos onde não havia geladeiras, onde não havia água em abundância para lavar os utensílios usados na preparação e consumo dos alimentos, etc. O porco por exemplo, era “proibido” porque os sábios já sabiam naqueles tempos que transmitia doenças que contagiavam humanos.
Por favor procure se informar. Te desejo Paz.
Pois é, João Paulo, pelo seu comentário percebe-se que quem tem ‘total falta de conhecimento sobre historia , biologia , fisica , geografia etc’ é você mesmo. Leia um pouco mais, informe-se um pouco mais. Sabe o que é a Bíblia? Leia-a um pouco. Gaste menos tempo com BBB e outras banalidades.
Quando ódio e raiva dentro de alguém tão pequeno
É muito triste se obrigar a fazer tudo isso sob o designio que são ordens divinas em pleno século XXI. Será que quando “eles” vão ao banheiro para fazer suas necessidades fisiológicas, existem regras de um livro falçsamente ditado por um deus?
douglas, ja fazemos isto ha 33 seculos e, apesar de seu comentario , querendo ou nao, o faremos por mais 33 seculos!
Douglas, na verdade existem algumas regras sim para o uso do banheiro. Mas voce pode continuar como está.
Muito interessante esta reportagem ! Valeu !
Digam aos judeus que o porco é o animal sagrado da minha religião: ele transforma lavagem em bacon.
Pelo visto o cérebro daqueles que o comem tambem
fasola, ai que porcaria de comentario!!!
É incrível ler esses absurdos!! Gostaria de que as pessoas que têm esses hábitos alimentares parassem pra refletir um pouco sobre os milhões de famintos que morrem todos os anos em várias partes do mundo com especial atenção para a África. Lembrei agora daquelas crianças Sudanesas que ficam a couro e osso e de tão fracas e famintas, perdem a vida porque os corações páram de bater. Enquanto isso, tenho que ler essas besteiras… Quem tem fome, meus caros, não dá a mínima se a procaria do queijo se mistura com a porcaria da carne, quem tem fome quer mais é encher a barriga e pronto. Quem vive em meio a essa frescurada toda, deveria pegar parte do que gasta com ela e procurar matar a fome de quem não tem se quer um fiapo de pão velho pra forrar o estômago…
Márcio, interessante vc falar em fome, nosso povo tb sabe muito bem o que é isso, ou vc acha que nós fomos bem alimentados durante o Holocausto? Ou então durante a escravidão do Egito? Ou ainda qdo fugíamos da espanha durante a inquisição espanhola?
Não combateremos a fome mudando nossos hábitos alimentares e sim ajudando a quem precisa, através de caridade e doações e isso, nós tb sabemos fazer bem.
Concordo em gênero, número e grau! “Arrombassi! ” como se diz cá em Floripa ! Ô humanos estúpidos que ainda se deixam guiar por supostos deuses e supostas “verdades absolutas” e ficam discutindo imbecilidades enquanto seus semelhantes morrem de fome…
Única coisa estúpida é alguém cheia de ódio irracional vir dar palpites nos costumes de um povo que tem mais de 3.200 anos, lidera em todas as áreas da ciência e tecnologia e ainda oram 3x por dia para o Rei do Universo!
Triste ser tão mediocre e pequeno como você é!
Apesar de não existir McDonald’s Kosher, uma vez por ano – em meados de setembro/outubro – o restaurante da Augusta se torna Kosher. Ano passado fui conferir e experimentar e achei incrível!
Parabéns pela reportagem. Minha tem alergia ao leite de vaca e ela come os produtos Kosher.
Desculpe, esqueci de mencionar que é minha filha alergica ao leite de vaca.
Parabens pela excelente matéria! Estamos indicando a todos os leitores do site judaico PLETZ.com
Aproveitando, senti falta de 2 lugares com muita comida kasher:
Casa Santa Luzia – Alameda Lorena 1471
Casa Menorah – Rua Guarani, 114 – Bom Retiro, São Paulo, 01123-040
DOUGLAS, TODA CRITICA E BEM VINDA, LOGICO, TENDO FUNDAMENTO. AQUELE CASO QUE TEM QUE AMAR O PROXIMO COMO TE AMA A SI MESMO, EU SIGO. TUDO DE BOM PRA VC!!!
JP FASOLA, JA VENDEU QUANTOS SACOS DE BACONZINTOS HOJE??
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A charge relacionda com o post
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http://gluoncharges.blogspot.com/2012/01/yaacov-mahmoud-apto-e-nao-apto-roteiro.html
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Parabéns, excelente matéria.
Indico o Pinatí na Al. Barros.
Ignorância = preconceito.
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Foi uma grande pena de não publicarem a Pinati, já tem quase um ano e qualidade nota 100!!!
Queridos irmãos. Todos nós descendemos da mesma fonte. Não precisamos mais de discussões vazias, o mundo precisa de nós. Será que vocês não percebem? Que tal temperarmos com amor e atitudes este mundo que está mergulhado em flagelos?
Nunca li tanta bobagem junta, tanto judeus como não judeus discutindo sobre algo que não leva a nada! Quanto a questão da carne de porco, aquele que diz que nutricionistas apoiam o não uso em nossa alimentação esta redondamente enganado ja foi mais que provado seu valor nutritivo e quanto as doenças qualquer animal até mesmo a agua pode ser um veículo se não for bem tratado!…quanto aos frutos do mar/crustáceos idem… se fosse assim os japoneses não viveriam tanto e não seriam considerados como o povo mais saudável que existe e não os judeus que continuam frequentando o consultório de seus cardiologistas etc com veias entupidas e colesteol alto. Sou judeu preservo meus costumes mas defender de forma irracional algo que realmente em pleno seculo 21 não faz sentido também chega a ser de uma ignorancia infinita…. Defender os costumes e respeitar os mesmos não significa explicar pra quem quer que seja, judeu ou não, se faz sentido ou não, se há uma explicação ou não…fé e costumes devem sim ser respeitos mas por favor não tentem explicar o sentido de algo milenar pois a ciencia já provou que varias coisas estão equivocadas e pertenciam a uma outra era… Seja judeu respeite os costumes mas não de falsas explicações pois isso só piora o olhar de pessoas que também ignorantes resolvem derrubar algo que foi construído de forma sólida. Seja judeu ou não viva em seu tempo e não no passado, a Cabalah está aí para explicar de forma clara algo que até então era incompreendido, ou vc ainda acredita que o mar se abriu de verdade???? Por favor não substimem a capacidade intelectual e coloquem a fé cega acima de tudo, Deus não nos fez um ser pensante a toa. Parem de perder tempo com tanta bobagem e judeus e não judeus olhem o mundo ao redor. Fome, miséria, pobreza… isso sim deveria ser tema de alguma discussão e não a comida Kosher!
kosher ?isso pra mim não passa de bizarrice pretensiosa
Segundo um rabino de Haifa, comida Kosher deve ser preparada unicamente por judeus, se nao for
um cozinheiro judeu, por mais que se siga TODAS as recomendacoes da kashchut,( inclusive a supervisao do rabino) nao sera Kascher.
HÁ,PROSPERIDADE DE UM RABINO,É MUITO BOM PARA DGNIDADE HUMANA,SENDO QUE O PRODUTO EM QUESTÃO É BOM,CONFIRA.
fiquei com fome, vou comer um eisbein.
Matéria super bacana, nunca tinha ouvido falar a palavra Kosher. Gostei!
na boa; yidiche é idioma falado pelos ashkenazi… por aquí, a gente fala ladino.
olá, tenho certeza de que comer tal comida não é por acaso! vivemos nos baseando nas leis do Eterno! o que Ele pensa nos importa. moro em barueri (alphaville), conhecem algum lugar mais proximo que tenha tais produtos?
A liberdade de escolha é válida, inclusive para comer. Tradições existem e devem ser respeitadas. História não é para ser esquecida.
Só tem um detalhe que não cabe na discussão, o fato de que DEUS NÃO EXISTE.
SE TODOS NOS FIZESSEMOS COMO O JUDEU COMESSEMOS COMIDA KOSCHER NÃO HAVERIA HOJE TANTAS DOENÇAS EXEMPLO ALGUNS TIPOS DE CANCÊR,QUALIDADE DE VIDA EXIGE MUDANÇAS E A ALIMENTAÇÃO É O PRIMEIRO PASSO.AGRADEÇO A HASCHEM POR APRENDER COM COM OS JUDEUS.