Um ano e dois meses e R$ 7,6 milhões depois, o Teatro Sérgio Cardoso foi reaberto ao público no último dia 9. Com a reforma, o espaço ganhou novas instalações elétrica, hidráulica e de esgoto, além de sistemas de exaustão e climatização. A cobertura do prédio, que apresentava infiltrações, também passou por uma restauração. A ardósia da entrada foi substituída por granito e o bar, ampliado.
Dentro das salas de espetáculo, as mudanças foram a reconstrução do piso e novas coberturas de carpete. Mas foram feitas também alterações para melhorar a assessibilidade do teatro: elevadores e rampas novas para atender aos portadores de deficiência física, além de quinze poltronas com pontos para fones de ouvido para que deficientes visuais possam acompanhar os espetáculos por meio de audiodescrição.
Tudo isso foi bastante divulgado. O que pouco se falou é que o teatro ganhou cinco assentos destinados a pessoas obesas. São 51 centímetros de largura, contra 46 das cadeiras comuns. A Secretaria de Estado da Cultura explica que a medida “faz parte da política da Secretaria de, gradualmente, dotar os equipamentos públicos culturais de condições ideais de acessibilidade”. No entanto, a Secretaria informou também que “até agora, não houve procura específica por esses lugares no teatro”. É que, além de pouco divulgadas, as cadeiras ficam no fundo da plateia. Por que as cadeiras maiores não puderam ficar mais à frente? A Secretaria explica apenas que “os espaços disponíveis e tecnicamente viáveis para a instalação dos assentos maiores ficavam na parte traseira”.
(Com colaboração de Karina Trevizan)
realmente está muito bom, confortável, bonito, ganhou um ar de fantasia e aconchego dentro de uma cidade com uma realidade tão fria muitas vezes, como é S. Paulo. Gostei.
Muito bom. Isso é primeiro mundo. Isto é São Paulo.
Os orgãos públicos precisam se preocupar é com a reeducação dessas pessoas, e não oferecer esse tipo de assento que estimula o comodismo rumo à obesidade.