Os números da Associação Brasileira de Franchising mostram um incrível crescimento nas franquias de redes de frozen yogurt de um ano para cá. Agora são 23 marcas espalhadas pelo país, seis delas com origem em São Paulo. Só que, curiosamente, os negócios não vão tão bem para todas. Em São Paulo, várias lojas fecharam as portas nos últimos meses – a maioria delas instaladas em ruas. A Yogurberry e a Zebra Zero, ambas na Alameda Lorena; a Taugurt, da Dr. Homem de Mello, em Perdizes; a Greenberry, na Augusta; e a Froá, na Fradique Coutinho, em Pinheiros, são alguns exemplos de sorveterias que fecharam as portas. A rede Blueberry, que tinha loja na Rua Wisard, na Vila Madalena, e um quiosque no shopping Center 3, encerrou as atividades.
A Zebra Zero ainda mantém lojas na Rua Frei Caneca e no Brascan Open Mall, no Itaim Bibi. Pérola Duprat, tia do proprietário da marca, Renato Duprat, era responsável pela loja que fechou. “Se chovesse, ninguém passava por ali”, afirma. “Além disso, o aluguel era muito caro. No shopping do Itaim, o cinema atrai clientes para o estabelecimento”.
A rede coreana Yogurberry, uma das pioneiras da cidade, fechou a unidade na Lorena e, de acordo com um funcionário da loja da marca no Shopping Anália Franco, as vendas já não são tão boas quanto no início. “Mesmo em um centro de movimento, como um shopping, ouvi dizer que estamos vendendo o ponto”, conta um funcionário. “O boom do frozen já passou.” Não é o que pensa Maurício Jikal, diretor da franquia americana Tutti-Frutti. “O problema é que, com a moda, foram abertas lojas sem estrutura, em pontos inadequados.” A rede tem 12 unidades na capital, todas em shoppings. Até o final do ano, será inaugurada uma Tutti-Frutti no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
A moda veio com uma força tão grande que alguns shoppings contam hoje com duas ou até três lojas do produto (sem falar ainda dos centros comerciais com os restaurante America, que também oferecem o gelado no cardápio). É difícil imaginar que todas conseguirão resistir, pois calcula-se que o movimento tenha caído em 30%. No Shopping Eldorado, o quiosque Yogolove perdeu o braço de ferro para a Yogurberry, por exemplo.
Na década de 1980, uma rede americana de frozen yogurt se instalou nos shoppings Iguatemi e Eldorado, em São Paulo, e não teve êxito. A volta do fenômeno se deu no verão de 2007 no Rio de Janeiro. Mas a queda de movimento também se dá por lá. Das 35 lojas da Yogoberry, uma das pioneiras na capital fluminense, sobreviveram 22.
Mesmo parecendo que investir em novas lojas pode ser uma fria, a rede Myberry – que conta com seis lojas em São Paulo – se prepara para inaugurar nos próximos dias mais uma filial na Rua Tito, na Lapa.
vc só citou shoppings meio q de elite, né?!
nem falou do center norte, tatuapé, itakera!!!
Gosto de sorvetes, mas esse tipo de produto não me atrai. Mesmo com diversidade de caldas, frutas e demais acompanhamentos, a idéia de um Iogurte, que nada mais é do que um sorvete de creme, não emplacou.
Eu não sou cliente desse tipo de produto e são poucos os que conheço, que consomem.
Acho que um dos pontos que ajudaram a queda de venda foi o preço. No começo, todos pagaram por ser um produto “novo”, agora já se tornou comum e não é uma coisa que vale a pena pagar o preço que se pede.
Moro bem pertinho de onde era a loja da Greenberry, na Rua Augusta. Tenho penas dos donos porque a loja vivia às moscas – nunca vi ninguém lá dentro.
é o fim do frozen.
Eu gosto..mas o preço é salgadinho pra um consumo mais regular. A matéria não fala, mas acho que a matéria prima é toda importada por isso o preço elevado….