A Universidade de São Paulo está recrutando pessoas para participar do projeto “Conforto e Design de Cabine”, que fará uma série de testes de conforto em aviões. Conforto?! Onde? A pedido da Embraer, o estudo tem como objetivo determinar quais são as melhores condições de temperatura, pressão, ruído, iluminação, vibração e umidade nas cabines dos passageiros. Também será avaliado o espaço para os passageiros, levando em conta o tamanho das poltronas e a distância entre elas (um absurdo a ganância das empresas!). O coordenador do programa é Jurandir Yanagihara, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli. Segundo ele, nunca foi feito uma pesquisa parecida em todo o Hemisfério Sul. “O conforto vai passar a ser prioritário nos projetos de aviões, ao lado da segurança e do custo de operação”, explica Yanagihara. “A ideia é que a cabine do passageiro passe a ser um diferencial”.
Para realizar este estudo foi construída dentro da Poli uma estrutura que simula uma cabine de avião da série 170/190. É o segundo equipamento desse tipo no mundo – o primeiro foi construído na Alemanha. O simulador tem 15 metros de comprimento por 4,5 metros de diâmetro. Conta com sistema de ventilação, ar condicionado, ruído e vibração idênticos ao de um avião de verdade. Toda essa estrutura fica dentro de um vaso de pressão, como explica Yanagihara. “É possível despressurizar para que as pessoas possam ter exatamente a mesma sensação que se tem dentro de um avião”. Todas as situações que um passageiro encontraria em voo serão simuladas. Depois, os participantes preencherão questionários informando em quais condições se sentiram mais confortáveis. A expectativa é que o projeto tenha a participação de 600 voluntários. Para participar, é necessário se inscrever no site do projeto. Os participantes receberão uma ajuda de custo que pode variar de R$ 30 a R$ 100, dependendo da duração do teste.
(Com colaboração de Karina Trevizan)
Basta eliminar a aeronaves da Webjet que está resolvido o problema.