Tudo era igual como era antes: nome, logotipo, cardápio, funcionários e tabela de preços. A única coisa que mudou no novo Faire La Bombe foi o quadro societário. Quem assumiu a primeira doceria especializada em éclairs da cidade, no último dia 3, é o administrador paulistano Fernando Castro Freire, que trabalhou nos últimos oito anos no departamento financeiro da rede de supermercados St. Marche. Deixou o emprego em setembro e resolveu empreender. Fernando, 39 anos, e mais dois investidores, cujos nomes são mantidos em segredo, compraram o ponto da criadora da loja, Mariana Araújo, que desistiu do negócio em outubro passado. “Preferi deixar tudo igual porque acredito na marca e no produto”, afirma Fernando, que planeja continuar contando com a consultoria da moça. “Ela tem muito conhecimento do produto”.

“Preferi deixar tudo igual porque acredito na marca e no produto”, afirma Fernando, que planeja continuar contando com a consultoria da antiga dona, Mariana Araújo
Fernando não era frequentador do La Bombe. O rapaz descobriu que o local estava à venda por uma amiga. Quando visitou a pâtisserie foi amor à primeira vista. “Fiquei encantado com a loja, a calçada ampla, essa árvore”, enumera, maravilhado. Os valores da transação não foram revelados. O que ele conta é que seu primeiro ato como novo proprietário foi tirar a faixa de “passa-se o ponto”, pendurada na fachada, e reabrir imediatamente as portas. Ele também escreveu no quadro negro que enfeita a entrada: “La Bombe VOLTOU!”. Na verdade, ele ditou o texto. A dona da caligrafia é a filha mais velha de Fernando, Rafaela, 12 anos, que não gosta muito de doces. “Ela prefere a bomba salgada”, diz. “Em compensação, a caçula Gabriela, de 6, é apaixonada pela bomba de chocolate!”. A filha do meio, Carolina, 10, é a única que come de tudo.

A filha mais velha de Fernando, Rafaela, prefere a bomba salgada. A caçula Gabriela é apaixonada pela bomba de chocolate. A do meio, Carolina, é a única que come de tudo
A única coisa que Fernando não aprovou no La Bombe foi a parede que divide os dois ambientes – o balcão com as bombas e as mesinhas. Com o sucesso do empreendimento, Mariana alugou o imóvel vizinho, mas não derrubou a parede, o que confunde o cliente. “A pessoa entra por um lado, saí e pensa que na outra porta é outro estabelecimento, mas é o mesmo”, ri. Por isso, os novos sócios irão fechar a casa entre os dias 28 de dezembro e 11 de janeiro para uma reforma. “A parede central irá desaparecer e o ambiente terá um salão mais amplo e unificado”, explica. O investimento para a futura reforma no ambiente de 100m² e capacidade para 20 pessoas, será de quase 150 mil reais.
Que bacana, vou prestigia-los! Parabéns pela nova empreitada!
Espero que o serviço melhore também! Uma das vezes em que fui lá, saí com vontade de comer uma bomba, pois ninguém veio me atender depois de 15 minutos sentada à mesa! Nem sequer, um “Boa tarde, um momentinho.”! Isso, sem contar com o mau humor das atendentes…
Eu fui muito bem atendido! O ambiente é tão aconchegante que me senti em casa, devo ter ficado quase 1 hora na mesa entre bombas, um café e um chá. Já mandei a dica para vários amigos.