A casa do Pot Pie vira La Casa de Papel

Tudo começou com uma brincadeira de Carnaval. Para entrar no clima dos bloquinhos que animaram a região de Perdizes, no mês passado, os donos do café e restaurante Vila Verde compraram macacões vermelhos e máscaras de Salvador Dalí da série “La Casa de Papel”. O público gostou tanto que eles resolveram esticar a temporada (como a Netflix cansa de fazer…). Continuarão atendendo vestidos como os mais famosos assaltantes de banco da TV até a estreia da quarta temporada, prometida para 3 de abril.

A casa, aberta em dezembro, é especializada em pot pie, uma adaptação das tradicionais pizzas estufadas de Chicago, nos Estados Unidos. Os recheios (13 no total) são abundantes, enquanto a massa não leva glúten. Aqui elas são individuais e acabaram de ganhar nomes dos personagens da “La Casa”. Experimentei a Mónica (mussarela, tomates frescos, manjericão e molho de tomate, R$ 34) e a Rio (palmito, mussarela e molho de tomate caseiro, R$ 37). Há também panquecas, risotos e saladas.

Réplicas de notas de 100 euros foram penduradas nos lustres e dá para ver fotos da série pelas paredes do ambiente bem caseiro, numa tentativa de dar um ar de restaurante temático. Até a conta vem dentro de uma imitação de saco de dinheiro.

Durante a minha permanência, só ouvi “Bella Ciao” e “My Life is Going On” (tema de abertura) uma única vez. A Villa Verde apresenta atrações musicais bem diversificadas de quinta a sábado. Também tem macacões e máscaras extras para os clientes que quiserem se sentir na pele de Tokyo, Denver e Nairóbi.