Na esquina das ruas Joaquim Antunes e Sampaio Vidal, em Pinheiros, uma banca de jornal exibe uma vending machine incomum. Não por ter mecanismos diferentes, já que é bem semelhante às maquinas que vendem chicletes e outros doces a partir da inserção de moedas. O inusitado é o produto distribuído: a máquina vende bolinhas de barro com sementes de plantas.
A ideia é da Florestando, empresa criada pelos irmãos paulistanos Marcelo e Lenah Barbosa para produzir e vender distribuir sementes de árvores nativas do Brasil. A sede fica na cidade de Lupércio, a 428 km da capital. Os irmãos conheceram pela internet uma técnica chamada seed ball (bola de sementes), inventada pelo japonês Masanobu Fukuoka. O objeto criado é uma esfera de barro que contém sementes e compostos orgânicos. Ao ser arremessada ao solo, a estrutura protege as sementes até que chova. Então, a esfera racha e o vegetal pode crescer livremente. O tempo de germinação é de 30 a 45 dias.
Batizadas de Bolota Viva, as bolas de sementes só são vendidas por enquanto na banca J. Paulistano. Lenah, responsável pelo marketing da empresa, afirma que o produto ainda está em fase de testes. “Por enquanto, estamos muito contentes com o resultado”, conta. “As crianças adoram as bolotas”.
Hoje, a semente vendida ao lado da banca é de Cariniana estrellensis, ou jequitibá-branco, árvore que está na lista de espécies ameaçadas do Estado de São Paulo. Lenah está testando novos tipos de semente para suas seed balls. “Queremos variar as sementes, usar flores e outros tipos de materiais”, diz. Vendidas a R$ 1, as bolotas devem ficar ao lado da banca de Pinheiros pelo menos até o fim da Páscoa. Banca Jd. Paulistano. R. Joaquim Antunes, 221A, Pinheiros, 3063-5148.
embora o invento seja engenhoso, não acredito nessa espécie de serviços p/ ajudar a ecologia, em vista que em cidades urbanizadas o plantio de arvores, acredito eu, deva ter um plano e estudo da viabilidade do plantio, mais precisamente nas ruas, quando se constatará se a rua pode ou não receber as arvores plantadas, certas ruas as arvores além de provar incomodos, estiticamente não ficam bens, e olhe, que sou uma pessoa que pensa no meio ambiente.
Bela iniciativa porém tenha cuidado na hora de plantar…um Jequitibá precisa de um grande espaço para se desenvolver!
Achei linda a ideia, mas é necessário saber onde plantar cada espécie, vejo em SP em volta das
grandes árvores um bloco de cimento sufocando a coitada, depois vem o pessoal da poda, que de pode não entende nada e depena a coitada, acho que teria que fazer mais campanha, para saber
o que plantar onde plantar, só sei que em frente a minha calcada não tem mais os chorões pois
enroscava nos fios e foi cortado diz a prefeitura que não era a árvore correta.
Apoio o comentário de Belarmina P. Cavalcante: a idéia é ótima, mas é preciso saber o que plantar e aonde! Quanto à poda, é uma tristeza em S. Paulo, pois realmente de poda eles näo entendem nada e o que fazem é uma mutilacäo impiedosa e absolutamente sem sentido das árvores.Antes da poda deveriam instruir os funcionários para evitar esses problemas, que näo só enfeiam a cidade como também prejudicam as plantas.
Não basta apenas realizar o ato de plantar uma árvore. Pegar a muda, abrir um buraco e jogar a terra. O mais importante disso tudo é cuidá-la. Uma muda de árvore é como uma criança recém nascida. Precisa de alimentos(adubos) água e cuidados especiais para não serem violentadas. Pelo menos isso foi ratificado durante encontro que tive com um engenheiro agrônomo da prefeitura de São Paulo. Outra falha é o plantio de mudas de árvores em buracos rasos. Se árvore vingar, quando adulta a tendência é as raízes subirem e arrebentarem as calçadas. O correto, segundo esse mesmo engenheiro, é buracos profundos para que no período de crescimento as raízes penetram solo adentro e abaixo. Com isso evita também as constantes quedas de árvores durante temporais com ventos fortes. Afinal de contas, já presenciei inúmeras campanhas de plantio de árvores. Uma delas foi a dos esconteiros que, se não me falha a memória, foram plantadas 500 mudas. Pergunto: Onde estão essas 500 mudas? Como dizia meu falecido pai quando eu era menino: O Gato comeu.. Mas eu tenho propostas para solucionar esse problema. Uma seria dotar todas das subprefeituras de caminhões pipas e, todos os dias, no finais de tardes, esses caminhões percorressem as ruas ondem existem árvores para aguá-las. No período da noite elas irim se nutrir. Outra seria oferecer incentivos a moradores que se incumbissem de cuidar, e bem, da árvore existente em frente de sua casa. Sendo muda, providenciar adubagem e regá-la todas as noites. (Arlindo-Ligeirinho-Ribeiro, jornalista).
Ao invés de caminhões pipa, por favor utilizem sprinklers de acionamento automático. Não precisamos de mais caminnhões nas ruas da cidade.
Tudo muito bom e politicamente correto, mas acredito que mais do que plantar uma árvore na cidade, e preciso plantar novas atitudes, principalmente no que se refere a ser um cidadão que respeite essa cidade que dá tantas oportunidades a tantos, que recebe em troca como agradecimento: agressão, desrespeito e principalmente ingratidão. Um recado para aqueles que querem o poder a qualquer custo, cuidado : São Paulo e São Paulo .
Muito boa iniciativa.
Precisamos despertar também para a necessidade de mais áreas públicas permeáveis em São Paulo, como parques e praças. Mais chão, mais grama. Nada mais sem graça que uma árvore cercada de concreto.
Eu achei a idéia genial! É certo que as bolotas deveriam vir acompanhadas de instruções sobre os locais adequados para plantar e, mais importante como cuidar ao longo da vida, seja da planta ou de quem as planta.
OI Marcelo e Lenah, parabens pela iniciativa!!! somos super fãs, das bolotas vivas
grande beijo
Maju