Em julho 1994, o Brasil passou a usar o Real – a oitava moeda de nossa história. Naquela época, a produção de moedas de 1 centavo foi de 887 milhões de unidades em aço inoxidável. Em 1998, ela passou a ser feita de aço revestida de cobre. Em 2004, último ano que ela foi produzida, a Casa da Moeda cunhou 167 milhões delas. Hoje, não é tão fácil encontrar moedas de 1 centavo em circulação.

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Essas informações podem ser encontradas no Álbum Família Real, criado pela empresa baiana Banco Moeda em 2008. O folder tem espaço para todas as moedas que circularam na era do Real – incluindo espaços para 2012 e 2013.  Em São Paulo, o artigo é revendido pelo numismata Cláudio Amato por 32 reais.

De acordo com Lucio Felix Neto, consultor da Banco Moeda, circularam 90 moedas comuns e cinco comemorativas até 2011. As comuns são as moedas de 1, 5, 10, 25, 50 e 1 real que vemos em circulação. Por que, então, dá um total de 90? É que o colecionador guarda uma de cada ano. As comemorativas homenagearam os 40 anos do Banco Central do Brasil (1 real/2005), o Centenário de Juscelino Kubitschek (1 real/2002), os 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1 real/1998) e 50 anos da FAO – Food and Agriculture Organization (25 centavos e 10 centavos/2005).

“Nos Estados Unidos, os álbuns de moedas são uma grande mania”, diz Neto. “Existe um para cada valor”. A intenção da Banco Moeda, depois da popularização do Álbum Família Real, é criar um livro diferente para colecionar moedas por valores ou por ano de lançamento.

 

Colecionar dinheiro é um hobby difícil, mas tem suas recompensas. Diferentemente de álbuns de figurinhas, que pode ser deixado de lado depois de completo, o Álbum Família Real pode ser recomprado pela Banco Moeda, que paga 150 reais por ele.

Serviço:
Cláudio Amato
R. 24 de Maio, 247, loja 44, Centro, 3333-0669

(Com colaboração de Míriam Castro e imagens de divulgação)